sexta-feira, 26 de julho de 2013

Moinho de Maré da Lançada

Não é isto uma Vergonha?

Em 1405, D. João I deu consentimento a Álvaro Gonçalves para fazer umas «moendas de pam no esteiro da alançada que he a par daldea galega do Ribatejo que moessem com agoa de maree que entrar em o dito steiro.»
Nessa altura, já existia outro moinho de maré, na Quinta da Lançada, já referido em 1386.
Não é possível dizer, com rigor, a qual dos moinhos se referem as fotografias que passamos a publicar.
Certo é que, no século XVII, ainda há referências aos dois moinhos.
Mas refiram-se ao moinho edificado no século XIV, ou ao construído no século seguinte, é património demasiado valioso para que se tivesse permitido que fosse abandonado à sorte dos elementos.
A vergonha deixou de ser uma sanção.


Caminho de acesso ao moinho.










Porta de acesso ao interior do moinho


Interior do moinho

Interior do moinho

Interior do moinho


Se se não tomarem medidas urgentes o moinho acabará por ruir totalmente.


Aspecto  parcial da parede exterior





A comporta

O moinho e e a Quinta da Lançada

O moinho, em 1989

Interior do moinho, em 1989

O moinho, em 1906.

Ruky Luky


Um comentário:

  1. Nós sabemos que este espaço, situado nas margens do rio, não é inteiramente da responsabilidade do município e que tem entidades que supervisionam a sua conservação ou deviam fazê-la. Contudo, uma Câmara responsável e inteirada dos seus deveres, tinha a obrigação de se interessar para que as coisas não chegassem a esta miséria. O nosso país caiu num mar de arrogância, incompetência e mentira, de tal forma que a figura principal responsável pela nossa autarquia é considerada no PS como a autarca modelo. Chegados a este ponto, só o dilúvio é a solução, para que se comece tudo de novo.

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