sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Duendes do Umbigo

Do Samouque ou de Montije?

Não se sabe quem - mas também ninguém está interessado em saber - há vinte anos, em terras de Sá Mouco, que divide a sua soberania entre Montije e Alkchete, se lembrou de perguntar aos duendes, primos próximos do Corfadário, se tinham umbigo, e, na ausência de resposta, resolveu extraí-los do umbigo.
 
Foram aperaltados, armados cantores por uma fada-madrinha, e aqui vai disto que o que a malta quer é reinação…
 
Já têm idade para continuar a não terem juízo, essa idade que só os predestinados próximos dos duendes sabem conservar, guardando a sete chaves o universo poético da infância (Ops! Superei-me!).


Não se sabe também – é matéria para musicólogos e críticos – se infantilizaram o punk ou rockalizaram a infância, mas o Noddy tem mais encanto se rockabilly ou punkabilly.


Os Duendes do Umbigo é um momento de pura diversão ao ritmo de canções infantis tocadas freneticamente ao ritmo das épocas que as entronizaram – e já lá vão vinte.

 
 
Como é que eles iam vestidos perguntam? Pergunta inteligente, porque os “cenários” pintam conforme a cena e a imaginação, como se pode verificar na Exposição patente do Ateneu Popular de Montijo, que cristaliza os primeiros vinte anos destas eternas crianças.


E quem são eles/elas?Lourenço Marques (ou Maputo?), viola; Alberto Canhão, baixos e coros; Henrick Wakeman, guitarra.Tilarina e Alzirinha Marmeleira (coros).

Que não matem as crianças que continuam a habitar no coração de cada um deles/ cada uma delas (vamos lá respeitar o género), que de espectáculos destes é que a má disposição precisa.

Ruky Luky














 

Nenhum comentário:

Postar um comentário